sexta-feira, 30 de março de 2012

A 30 de março de 1922.


A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, no âmbito das celebrações do primeiro centenário da Independência do Brasil.

A épica viagem iniciou-se na cidade de Lisboa, às 16h30 de 30 de março de 1922. Num hidroavião monomotor criado para esta viagem, chamado “Lusitânia”, Gago Coutinho (navegador) e Sacadura Cabral (piloto) cruzam o Atlântico e fazem história.

A viagem demorou 79 dias, ainda que o tempo de voo não tenha ultrapassado as 62 horas e 26 minutos. No total, Gago Coutinho e Sacadura Cabral percorreram 8383 quilómetros, num feito que inspirou outros grandes voos posteriores, de Sarmento de Beires, João Ribeiro de Barros e de Charles Lindbergh, todos em 1927.

Coutinho e Sacadura Cabral foram aclamados, recebidos como heróis, em todas as cidades brasileiras por onde passaram. Pela primeira vez, concluíra-se com sucesso uma travessia do Atlântico Sul. Mais: nunca antes, na História da aviação, se viajara sobre o Atlântico com auxílio, apenas, da navegação do avião.

retirado de: http://www.ptjornal.com/

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sud Express - cais de partida e chegada.


 
Partida do “Sud-Express” de Lisboa

O “Sud-Express” realizava-se três vezes por semana e demorava 45 horas entre Lisboa e Paris, via Madrid. Foi um sucesso e passou a diário, tendo o seu percurso sido modificado: seguia diretamente pela Beira Alta até Salamanca sem prestar vassalagem à capital do país vizinho. As grandes companhias marítimas alteraram os horários dos navios para fazer coincidir as suas partidas com a chegada do “Sud Express”. Desde o centro da Europa para a África e a América do Sul poupavam-se agora três dias de navegação e evitava-se a turbulenta travessia do golfo da Biscaia. E, graças ao caminho-de-ferro, Lisboa ganhava estatuto nas grandes rotas internacionais.

De comboio de luxo a comboio de emigração 


O Sud Express levava mais de trinta horas para chegar de Lisboa a Paris. Partia pelas duas e tal da tarde e, em geral, ia cheio de emigrantes. Vinham à terra passar as suas «vacanças» (assim diziam, já que, não tendo o conceito, desconheciam a designação em português), ou saíam por este meio para trabalhar na Europa. Documentados, eram esses os poucos que não iam a salto. Partiam de Santa Apolónia carregados de mantimentos para meses: vinho, chouriços, bacalhau – tudo o que lhes permitisse amealhar, por lá, mais uns francos e ter sabores e cheiros da sua terra, no dia a dia da duríssima vida dos bidonvilles.

retirado de: http://caminhosdamemoria.wordpress.com/2009/03/24/reencontro/

sábado, 24 de março de 2012

The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore



É uma delicia perdermos (ganharmos) 15 minutos a ver este video. Espero que gostem tanto quanto eu gostei...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Somos de Barro


Somos de Barro

Somos de barro. Iguais aos mais.
Ó alegria de sabe-lo!
(Correi, felizes lágrimas,
por sobre o seu cabelo!)

Depois de mais aquela confissão,
impuros nos achamos;
nos descobrimos
frutos do mesmo chão.

Pecado, Amor? Pecado fôra apenas
não fazer do pecado
a força que nos ligue e nos obrigue
a lutar lado a lado.

O meu orgulho assim é que nos quer.
Há de ser sempre nosso o pão, ser nossa a água.
Mas vencidas os ganham, vencedores,
nossa vergonha e nossa mágoa.

O nosso Amor, que história sem beleza,
se não fôra ascensão e queda e teimosia,
conquista... (E novamente queda e novamente
luta, ascensão... ) Ó meu amor, tão fria,

se nascêramos puros, nossa história!

Chora sobre o meu ombro. Confessamos.
E mais certos de nós, mais um do outro,
mais impuros, mais puros, nós ficamos.

Sebastião da Gama

sexta-feira, 16 de março de 2012

De comboio...


 "Olhou para o lado do castelo e observou as ruínas da “Torre da Má-Hora” lá ao fundo. Iria vê-la de mais perto quando fosse no comboio. O apito estridente efetuado pelo chefe da estação trouxe-o de novo à realidade. Pegou na mala e aproximou-se mais da beira do cais. A velha composição ronceira vinha-se chegando à velha estação e os poucos passageiros iam-se aproximando mais para o local de embarque. Dali iriam até à Torre da Gadanha onde apanhariam o comboio vindo de Beja para o Barreiro."

Nota: Extraido de um conto de minha autoria.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Sinais dos tempos!...

Enviado por "mail por um amigo.

terça-feira, 13 de março de 2012

Cais do Barreiro


Se há "coisas" que sempre me fascinaram foram, e são, os barcos e os cais de embarque. Alentejano de nascimento cruzei o Tejo ainda com meses. Não sei se foi este "embalo" que me deixou este meu agrado ou, se por acaso, terá sido o "apelo" que todos nós portugueses temos ao mar. E como foi no Barreiro que eu comecei a andar de barco... 


sexta-feira, 9 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

A todas as mulheres... Mães da humanidade! 
Neste caso à minha querida mãe que foi uma GRANDE MULHER!...

 "Pequeno Poema" de Sebastião da Gama