segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

É uma caneta, escreve em 3D e já é um fenómeno do crowdfunding.





Imagine um dinossauro. Pode desenhá-lo no papel e pendurar a folha na parede. Ou então pode pegar na 3Doodler, a primeira caneta que desenha a três dimensões, e criar um verdadeiro boneco com a forma do animal. A ideia está a agradar a muitos: para comercializar esta caneta, os criadores pediam uma ajuda de 30 mil dólares. Em quatro dias conseguiram 50 vezes mais.
O anúncio foi colocado na passada terça-feira na página da Kickstarter, uma plataforma online de crowdfunding – conceito que se traduz no financiamento colaborativo – em que qualquer pessoa pode doar uma determinada quantia para apoiar um projecto. Os criadores da 3Doodler, que fundaram a empresa WoobleWorks, pediam ajuda para financiar a fabricação das canetas e o controlo de qualidade do produto.
Nesta sexta-feira, já tinham conseguido quase 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,13 milhões de euros) – e ainda têm um mês para angariar mais. (jornal "Público")

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Primeira tradução chinesa de Alberto Caeiro abre coleção dedicada a Pessoa na China.



A primeira tradução chinesa dos poemas e ensaios de Alberto Caeiro, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, vai ser lançada em Maio em Pequim, assinalando o início de uma colecção dedicada ao poeta português.
“Alberto Caeiro é a matriz dos outros heterónimos e a base dos fundamentos filosóficos de Fernando Pessoa”, realçou na quarta-feira à agência Lusa a tradutora, Min Xuefei.
O livro, com cerca de 300 páginas, é o primeiro volume de uma série intitulada “Obras de Fernando Pessoa”, que uma das mais conhecidas editoras chinesas, a Commercial Press, tem programado publicar ao longo dos próximos anos.
O segundo volume será preenchido com os poemas de Ricardo Reis, outro heterónimo de Pessoa, e a seguir sairá O Livro de Desassossego, adiantou Min Xuefei.
“Estou cheia de curiosidade para ver as reacções dos leitores chineses. Não serão iguais às dos ocidentais”, desabafou a tradutora. Min Xuefei considerou que Fernando Pessoa “é um autor universal” e sublinhou que “a filosofia” do poeta português “por vezes faz lembrar o taoismo e o budismo”.
“Já mostrei a tradução [dos poemas de Alberto Caeiro] a alguns poetas chineses e eles gostaram muito”, contou. (Jornal Público - 20.02.2013)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Português que venceu o World Press Photo não tem máquina.


É fotógrafo, está desempregado e foi obrigado a vender o seu material fotográfico para fazer face às despesas. Chama-se Daniel Rodrigues e venceu o primeiro prémio do World Press Photo, na categoria “Daily Life”.
 A fotografia que lhe garantiu o prémio foi tirada em Março de 2012, na aldeia de Dulombi, na Guiné-Bissau. “As crianças estavam a jogar à bola e fui jogar com elas. Pelo meio, fotografei-as. Gostei do resultado e fiz mais algumas fotografias semelhantes”, afirma Daniel Rodrigues, ao P3.
 O fotógrafo esteve um mês na Guiné-Bissau, ao abrigo da missão humanitária Dulombi. A iniciativa partiu do próprio, que contactou os responsáveis da missão. Para além da vertente humanitária da iniciativa, que considera “muito compensadora, pela possibilidade de ajudar quem precisa”, houve outro motivo forte que o levou àquele destino.
“Sou apaixonado por África e tinha o sonho de fotografar lá. Nunca tinha lá ido e esta era uma boa oportunidade”, garante. A experiência foi tão positiva que já está no horizonte nova viagem. No dia 7 de Março, regressa à Guiné, “a não ser que tenha boas notícias e arranje trabalho”. Desta vez, irá "unicamente para ajudar", uma vez que não dispõe de material fotográfico para registar momentos da missão.
O desemprego
Depois de ter estado na Guiné, em Março de 2012, este grupo humanitário esteve retido 15 dias no Mali, uma vez que o aeroporto de Bamako havia sido tomado por um grupo de militares. Foi mais uma oportunidade para Daniel Rodrigues tirar algumas fotografias no continente africano.
A dualidade, entre o drama do desemprego e o reconhecimento do World Press Photo, desperta-lhe um sentimento: revolta.
“Há muita gente com valor, em Portugal, que não tem trabalho. Talvez este prémio possa ajudar a que essas pessoas sejam olhadas com outra atenção. Espero que este prémio me ajude”, garante.
Daniel Rodrigues tirou o curso de fotografia no Instituto Portugês de Fotografia em 2008. De seguida, estagiou no "Correio da Manhã", durante três meses, e trabalhou na Global Imagens, até Setembro de 2012. (jornal Público - 16.02.2013)


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

As livrarias podem começar a cobrar leituras.


A administradora-delegada da HarperCollins, Victoria Barnsley, em entrevista a uma rádio britânica, afirmou que a ideia de as livrarias cobrarem aos clientes as leituras realizadas no espaço das lojas não é assim tão improvável. Para ler aqui. (retirado de http://blogtailors.com/)

Nota: Por este caminho qualquer dia entramos num restaurante e só por cheirar... já estamos a pagar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Paródia de 'Os Miseráveis' por militares faz sucesso.





Uma paródia da obra 'Os Miseráveis', produzida pela força aérea da Coreia do Sul, foi disponibilizada no Youtube essa semana e já tem mais de um milhão e meio de visualizações. As personagens nessa adaptação são os aviadores que retiraram a neve da pista de aterragem e gira em torno de um amor impedido pelo trabalho pesado.
A versão sul-coreana do conto épico de amor e revolução, na França do século XIX, do escritor francês Victor Hugo tem como cenário uma base aérea atingida por frequentes nevões. O trabalho duro e constante impede um soldado de encontrar o seu amor. (DN 08.02.2013)