sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Tati - A eles a liberdade.


Tati não depositava muita confiança na capacidade dos adultos para saberem existir livremente. O sopro anárquico estava reservado para as crianças e para os animais, criaturas que não reconheciam barreiras. Em O Meu Tio esta ideia surge limpidamente exposta: os únicos que saltitam alegremente entre os espaços delimitados do “antigo” e do “moderno” sem ficarem presos em nenhum são um grupo de crianças e uma matilha. E Hulot, claro, filmado como espécie de “inconsciência” que guardou um toque de infância e, porque não?, uma medida de animalidade. (Jornal Público – Ipsilon – 21.Agosto.2015)


Sem comentários:

Enviar um comentário