A
peça de Dürrenmatt (1956), encenada por Nuno Cardoso, sobre uma “cidade
arruinada que espera a visita da mulher mais rica do mundo para encontrar o seu
resgate económico”.
Um
texto do dramaturgo suíço que, volvidos 56 anos, assenta muito bem à realidade
portuguesa, e se centra na figura de Claire Zachanassian, “a face do dinheiro,
fria e determinada”.
Numa
produção para duas companhias (a Companhia Maior e a Ao Cabo Teatro) e dois
teatros (o S. Luiz e o do Centro Cultural Vila Flor), um conjunto de actores
constrói “um espectáculo a escala que já não é habitual, nestes tempos de todas
as crises” com a ideia de trazer a palco “um mecanismo, negro e cómico, de
questionamento de nós próprios”. (jornal Público – 24.03.2013)
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