O
proprietário da Livraria Lello admitiu neste sábado a possibilidade de vir a
cobrar entrada aos milhares de visitantes para “pagar o desgaste” do espaço.
Acrescentou que os turistas organizados em grupos contribuem já com dois euros,
recebendo um marcador de livros.
O
jornalista Filipe Santos Costa conta que tentou ir à Livraria Lello e que lhe
quiseram cobrar um bilhete à entrada de dois euros, denunciando que a cobrança
lhe parece “manifestamente ilegal”, já que “o estabelecimento não tem à entrada
a reserva do direito de admissão e não exibe qualquer licença para cobrar
bilhetes”.
Em
declarações à agência Lusa à porta da Livraria Lello, Antero Braga garantiu que
pessoas sozinhas não pagam para entrar, sendo o pagamento de dois euros apenas
para grupos de turistas organizados, que “recebem um marcador como recordação
da empresa, ao preço de custo deles”. O proprietário disse ser “muito provável”
que um dia passe a estender o pagamento ao público em geral, porque “a cultura
não pode ser sinónimo de pobreza”.
“Antes
uma casa que cobra à entrada que uma casa fechada, o que não é o caso. É um
estudo que tem que se pensar, porque alguém tem que pagar o desgaste desta
casa”, explicou. (Jornal Público – 01.04.2013)
PS - Austeridade a quanto obrigas...
PS - Austeridade a quanto obrigas...
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